quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sandy

Uma fase mulherzinha me acompanha. Tenho gostado de flores, estampas fofinhas e delicadezas. Estou quase uma Sandy...

As peças abaixo comprei de uma colega de trabalho que só vejo às segundas na escola em que trabalho. Sabem àquele lance: "meu santo bateu com o seu" ? Foi assim. A Jacira é uma pessoa com astral lá em cima e conversas boníssimas.

Os preços são camaradas e ela tem um site com os produtos que ela confecciona: Artes em Fuxicos.



broche


chaveiro 


marcador de livros

terça-feira, 29 de maio de 2012

Presente de Casamento

Quase quatro anos depois, eu ainda ganho presentes de casamento.
Presentes "feitos pelas próprias mãos" sempre me emocionam.
Essa toalha ganhei da cunhada Lena, super talentosa em bordados, com o avesso perfeito!



O mundo continua bão, Sebastião!

sábado, 26 de maio de 2012

Colocando tudo no lugar...

Está tudo tão confuso aqui dentro.

Medo. Frustrações e um pouco mais de medo têm sido meus fiéis companheiros.

E essa bagunça interna reflete-se em tudo o que faço: casa mega-bagunçada (não me visitem, por favor), sem inspiração para o TCC, livros lidos à passos lentos, Los Hermanos no talo, nostalgia, saudades de coisas que não vivi, prazos esgotando, baterias de exames, pouco ou nenhum álcool.

Ainda estou precisando daquele abraço, sem muitas perguntas e explicações.

Para quem não gostar dessa "Keila ai como eu sofro" divirtam-se com a desgraça alheia nesse blog aqui.


Uma saudade da porra da vida boa...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lívia, pra variar.

- mamãe, me passa pro tio Déo pra ele me mostrar àquele barbas brancas ali.




-será que espeta?




- hum, é macia!




- papai Smurf, é você? Acho que não, você não tá azul!




- Será Papai Noel? Não... muito magrinho!





- Estranho, essa barba não saí... quem será, esse cabeça-barba-branca?





- mamãe, descobri! Só pode ser o meu vovô Vicente!




ps. Toda tia é meio boba, assim mesmo?

No trabalho






- Professora, você já usou drogas?
- Sim, era bem viciadinha quando era adolescente.
- Porra, fêsssora! Que droga você usava?
- Rede Globo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Amigos



Vocês que são meus amigos, rola de encontrar comigo, me dá um abraço forte sem perguntar o que está acontecendo?

terça-feira, 8 de maio de 2012

Uma flor

Não fiquem com inveja... mas eu tenho um marido que vai caminhar e rouba uma rosa pra mim.

E chega em casa com espinhos nos dedos...

"A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas..." 



segunda-feira, 7 de maio de 2012

De mim para mim

Sabe quando você quer agradar uma pessoa muito querida?

Então, a escolhida da vez foi eu mesma.



Na década passada no auge da tecnologia eu tinha um discman e em uma das minhas viagens à trabalho eu fui roubada. Levaram meu discman e mais de 20 cds, todos originais. Um dos cds que mais curtia era esse do Renato Russo. 
Ao ver o valor (10 pilas), não resisti e lembrei-me de quando sou legal-gente-boa-e precisada-de-um-agrado e assim foi...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Precisamos falar sobre o Kevin


No ano passado havia lido o livro" Precisamos falar sobre o Kevin "de Lionel Shirever e fiquei um tanto atordoada com a narrativa da autora. É como um soco no estômago. Impressionante como a autora toca em pontos tão perturbadores como: “será possível uma mãe odiar o próprio filho?” , além de falar sobre a arrogância do povo americano e mostrar que é preciso desconstruir para encontrarmos certa respostas.


Uma bofetada em cada página.

Um questionamento à cada página.

Uma perfeição em todo conteúdo.


E ontem após toda a chateação contada no post anterior assisti ao filme baseado no livro e que leva o mesmo título. Raríssimas vezes em que assisto à um filme após ler o livro fico contente com o resultado. Mas esse foi uma das maravilhosas exceções. A fotografia, os atores e como o filme foi construído são brilhantes. A trilha sonora perfeita e ao mesmo tempo nos questiona...
Perfeitos para quem não se limita à American Pie.

Trailer do filme:



Sinopse do livro.


Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.


Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.


Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o "sociopata inatingível" que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável.


Referência: Site intriseca

quarta-feira, 2 de maio de 2012

PUTA QUE PARIU!


Sabe quando você está precisando de uma folga no orçamento e então começa a procurar mais aulas para lecionar e assim complementar sua renda? Essa é a minha atual situação.

- Keila, entreguei seu currículo lá na escola. Vou começar a trabalhar em outra escola e indiquei você!
-ótimo, para qual série?
- para Educação Infantil. Segundo período.
- Que pena, não vai rolar, pois eu não sou formada em pedagogia e não tenho magistério. Meu curso é Ciências Sociais. Posso lecionar só à partir dos sextos anos, aulas de sociologia, filosofia e história.
-Esquenta não. Lá na região em que a escola está inserida é uma comunidade muito pobre e existe uma dificuldade tremenda de conseguir professores.
-Então beleza. Olha lá direitinho e me fala.
-Ok. Vou levar seu currículo amanhã.

Um dia se passou.....

- Menina, a diretora pirou no seu currículo. Você fez o curso de recreação e é isso que a escola precisa.
- Mesmo eu não tendo pedagogia ou magistério?
-Mesmo assim.
-Então tá, vamos lá conversar com a diretora.
-Já está certo. É você que vai assumir a turma. Seu currículo é ótimo e ela quer você.
-Ai, eu não acredito. Estava precisando tanto. Deus lhe pague. Obrigadão!
-Ok, na terça passo na sua sogra para te passar tudo.

Passei a segunda felizona, fazendo mil planos com o marido, comprando até avião caindo.

Na terça, pleno feriadão, passei a tarde inteira com a pessoa que indicou-me pegando informações, trocando ideias, aprendendo a rotina da escola, planejando aulas e feliz com o novo desafio.

Hoje, me apresentei na escola, linda, morena, cheirosa e japonesa, com mochila nas costas, lanche, not, a casa na mochila, pois de lá eu ira para a outra escola. Eu e a amiga felizes pelos novos rumos das nossas vidas.

Na escola:

- Fulana, essa é a Keila.
- Oi, estava agora como o seu currículo. Muito bom, mesmo.
-Que ótimo.
-Mas você não tem magistério.
-Não. Eu havia dito.
-Pois é, quem não tem magistério não pode lecionar na educação infantil.



O final da história foi trágico. Minha amiga, total sem graça e preocupada com a situação dela. A diretora com cara de taxo. Eu sem chão.
Chorei no caminho de volta para casa. Frustração e pressão 15x10.


Peraí


Provas para corrigir, diários para serem atualizados, Trabalho de Conclusão de Curso, casa, roupas, marido e mais uma escola para trabalhar.
Aguentem aí que vou arrumar a vida e já volto.